quarta-feira, 17 de junho de 2009

O coronelismo e voto de cabresto - PROFª Renata Corona

O coronelismo foi um sistema político que vigorou na época da República Velha (1889-1930), caracterizado pelo enorme poder concentrado nas mãos dos poderosos locais, geralmente um grande proprietário de terras que era conhecido popularmente como “CORONEL”.

O coronelismo era mais evidente no interior do Brasil dominado pelas grandes propriedades, com uma população de miseráveis e sem acesso à educação. Uma massa de analfabetos facilmente manipulados pelos “chefões locais”.

O “VOTO DE CABRESTO” foi decorrência disso. O eleitor trocava o seu voto por um bem material (sapatos, roupas, comida, etc.) ou algum tipo de favor (atendimento médico, remédios, verba para enterro, matrícula em escola, etc.). Esta obediência dos eleitores fazia com que eles fossem integrantes do “CURRAL ELEITORAL”. Essa prática era facilitada pelo voto aberto (não secreto) que favorecia o uso de violência caso o eleitor se recusasse a votar no candidato indicado pelo coronel.

Outra fraude comum era a do “ELEITOR FANTASMA” (um eleitor votava diversas vezes usando documentos de pessoas mortas). Foi daí que surgiu a expressão: “ATÉ MORTO VOTA”.

O “voto de cabresto”, infelizmente, não ficou no passado, pois ainda sobrevive nas práticas de compra de voto, suborno, uso indevido do dinheiro público, manipulação de informações e troca de favores.


“Voto de Cabresto”

Conto criado pela aluna Dandara da 8ª série A

No ano de 1910, chegou à cidade de Paraisópolis um coronel carrancudo que espalhava o medo por onde passava. Rico, poderoso e cheio de terras logo despertou o interesse de vários “amantes da política”.

Convencido a tornar-se o prefeito daquela pequena cidade, o Coronel Rivelino utilizou de todo tipo de corrupção que era comum na época, pois sabia que seria difícil conquistar a confiança daquele povo.

Passou então a oferecer favores como: roupas, comida, emprego, medicamentos, entre outros, em troca de votos. Muitos aceitavam, mas havia uma família que desconfiava das intenções do coronel Rivelino: a família Pereira Maciel.

Quando o coronel soube da oposição daquela família contra a sua candidatura, bem que tentou agradar mais uma vez, mas quando percebeu que todo o seu trabalho estava sendo em vão, contratou dois capangas e mandou matar todos da família Pereira Maciel.

Muitos na cidade desconfiavam que havia sido ele o mandante da chacina, mas o problema é que ninguém tinha coragem de contrariar o poder do coronel.

5 comentários:

JVSPassos disse...

era pro meu estar ai mas ficaram todos bons

Unknown disse...

Caracaaa foii eu que fiz...

nem acreditoo... ♥

kkkkkkkkkk'

Unknown disse...

ficou muito legal o texto de dandara e os desenhos mais cade o meu rsrsrsr !!!

josue disse...
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Unknown disse...
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